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sábado, 16 de agosto de 2008

Xeque-Mate (Lucky Number Slevin)

DURO DE MATAR?

» Sinopse: Confundido com um gangster, Slevin (Josh Hartnett) fica no meio de uma guerra entre os dois maiores chefões do crime organizado em uma cidade. Para complicar, um detetive e um temido assassino estão em seu encalço.
» Crítica: É um filme do tipo que não se pode contar quase nada para não estragar o final-surpresa. A narrativa é fragmentada, cheia de flashbacks, mas no final tudo se encaixa direitinho. Tudo começa quando Slevin é sequestrado e levado para "o chefe", interpretado pelo sempre competente Morgan Freeman, que por sua vez tem uma rixa com outro chefão, "o rabino". O que mais gostei no filme é o toque de humor que o diretor impõe ao filme combinando com a narrativa. è um filme de ação sobre vingança recheado de astros e cheio de reviravoltas.


Ponto Forte: O Elenco.
Ponto Fraco: O "plano" é perfeitinho demais.
Finalmentes: Ótimo filme de ação, inteligente e diferente, recomendado.


Título Original: Lucky Number Slevin
Título Nacional: Xeque-Mate
Gênero: Ação/Policial
Ano de Lancamento: 2006
Duração: 109 minutos
Direção: Paul McGuigan
Elenco: Josh Hartnett (Slevin), Stanley Tucci (Brikowski), Bruce Willis (Goodkat), Morgan Freeman (The Boss), Ben Kingsley (The Rabbi).

sábado, 2 de agosto de 2008

Southland Tales: O Fim do Mundo (Southland Tales, 2006)


Meu deus, o que foi isso? foi o que eu exclamei depois de aguentar pouco mais de 2 horas de Southland Tales. Richard Kelly, realizador de um Clássico como Donnie Darko (Donnie Darko, 2001) só pode ter enlouquecido. Esse filme não faz sentido algum, tudo é dito através de uma pseudo-linguagem futurista, juntando eventos sem sentido que culminam num final mais do que absurdo. Essa complicação toda não causa curiosidade, como nos filmes de David Lynch, causa indignação pois o que se tem é a sensação que nem o diretor sabe o que está fazendo e nos apresentando.
Cenas ridículas que não acrescentam nada à trama surgem do nada, assim como personagens estranhos. Personagens estes que aparecem nos filmes de Lynch, só que com mais impacto e significância, em Southland Tales eles são estranhos apenas porque o diretor queria que assim fossem. Dá mesmo a impressão que Kelly quer imitar Lynch à todo custo, não explicando nada até o final, só que com uma diferença: Lynch nos faz crer que estamos entendento a história, porém nos apresenta um horizonte mais amplo para refletir, enquanto Kelly nos apresenta uma série de eventos aleatórios achando que no final tudo estará brilhantemente encaixado.

Vou parar as comparações por aqui para não ser taxado de chato e vamos ao filme. Para tentar desenrolar a trama colocaram o Justim Timberlake pra narrar a história e "guiar" o telespectador, mesmo assim nada aqui funciona: a persegição a Boxer Santaros, o tal movimento neomarxista, o programa da atriz porno interpretada por Sarah Michele Gellar, as caras e bocas do The Rock, A tal Garganta Profunda 2, etc etc, são todos eventos patéticos e que tentam parecer inportantes mas só nos fazem nos confundir ainda mais. No final, tudo é explicado de uma hora pra outra e o que era absurdo pior fica: O telespectador não entende por que aqueles eventos sobrenaturais acontecem, e nem desconfiam porque o Boxer aceita sua morte (absurda por sinal), ou seja, o filme junta 2 horas de seu tempo pra depois jogar tudo no lixo. E o Elenco? fantástico não? Sarah (atriz pornô que não faz nenhuma cena sexy durante o filme), The Rock (por que um cara fortão, já que ele não usa seus músculos pra nada no filme?), o resto é composto por comediantes (???) que não fazem piada alguma no filme. Para completar, a frase mais bizonha do dia: "eu sou um cafetão, e cafetões não se matam"?? combina com o filme...



Ponto Forte: hein?
Ponto Fraco: tirando o ponto forte, todo o resto.

Finalmentes: Se você tem bastante tempo sobrando pra assistir, refletir e pesquisar sobre o significado do filme... desista! O resultado é uma trama besta que não vale o seu esforço.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Noroi (Noroi: The Curse, 2005)



APRESENTADORA JAPA ENTREVISTANDO O ESQUISITÃO


» Sinopse: Apresentador de TV que investiga casos sobrenaturais aparentemente sem ligação, descobre que um antigo demônio é o responsável por mortes e acontecimentos bizarros.

» Crítica: Esse filme não foi muito bem divulgado, apesar de participar de festivais do cinema de horror, poucas pessoas assistiram Noroi no Brasil. Para os desinformados, trata-se de um legítimo sucessor de A Bruxa de Blair (The Blair Witch Projet, 1999) no gênero "câmera-tremida-amadora-horripilante". Como todos sabem, de acordo com o Manual de Sobrevivência à Filmes de Terror, não é muito recomendável alguém filmar um documentário investigativo sobre bruxas, espíritos, zumbis, demônios ou qualquer outra entidade semelhante. O jornalista Masafumi Kobayashi resolveu se inteirar de fatos paranormais em todo Japão e acabou chegando à coincidências entre esses fatos que levam ao provável retorno do demônio Kagutaba à terra. Interessante é ver como no filme fenômenos paranormais são corriqueiros no japão, porque à qualquer minuto alguém é abduzido ou possuído, e os médiuns são tão fáceis de encontrar quanto pais-de-santo aqui no Brasil. O filme é recheado de acontecimentos estranhos, e ás vezes incompreensíveis como a cena do cara pegando pombos e trazendo pra casa ou o médium com roupa de papel alumínio. Os efeitos especiais são poucos, e de certa forma fracos *spoiler alert on!* a cena dos bebês e da menina Kana "devorando?" fetos no meio da floresta ou da interferência da imagem da câmera causada pelos vermes ectoplasmáticos *spoiler alert off!*. Se o final do filme fosse onde eu pensei daria uma nota 0 ao filme, mas depois veio uma cena que esclareceu as dúvidas e amarrou as pontas soltas da história.

Ponto Forte: Um "documentário faz-de-conta" bem convincente.
Ponto Fraco: Alguns personagens são tão estranhos que parecem ridículos.
Finalmentes: Filminho acima da média, mas não espere muito.

Título Original: Noroi: The Curse
Título Nacional: Noroi
Gênero: Terror/Documentário
Ano de Lancamento: 2005
Duração: 115 minutos
Direção: Kôji Shiraishi
Elenco: Masafumi Kobayashi, Marika Matsumoto, Junko Ishii (Maria Takagi).